segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Cacique Pequena- Líder dos Genipapo- Kanindé em Aquiraz- Entrevista


Nessa entrevista, Cacique Pequena, mostra sua consciência, ela diz, "Mulher pode ser igual ao homem, só não pode é passar".


Aldeia dos Jenipapo-Kanindé fica nas entranhas do município de Aquiraz, entre caminhos estreitos de uma estrada carroçável. Foi ali, em terras próximas à Lagoa da Encantada, que uma mulher tomou para si o desafio de chefiar uma tribo indígena no Ceará pela primeira vez. Para ela, foi também pioneira no Brasil. Aos 70 anos, Cacique Pequena organiza sonhos para a comunidade de índios que a escolheu como liderança. Os mesmos por quem lutou por escola, posto de saúde e reconhecimento. Conseguiu tudo. Conseguiu, inclusive, romper com a discriminação que lhe apareceu, pela primeira vez, em viagem à Brasília e teimou a se mostrar em outras ocasiões. Pequena recebeu O POVO na terra de chão batido da mãe-natureza e falou sobre os desafios de ser uma “lídera”. Assim mesmo, no feminino. 

 No dia 6 de março de 1995, a senhora assumiu a tribo como cacique. Foi a primeira mulher a ocupar esse posto aqui no Ceará. A senhora teve medo quando soube que ia ser cacique?
PEQUENA - Não, eu não tive medo. Mas, não queria receber a cacicagem. O cacique que tinha convivido com nós muito tempo morreu tava com dois anos. O Pai-Tupã tinha levado. Ele não ensinou como a gente fazia para ser cacique. Não passou nada para nós; nem para mim nem para os outros. O cacique tinha uma doença mortal, ele foi embora de uma hora para outra. A aldeia passou três anos solta, mas o pessoal sempre reclamou que devia ter uma pessoa para viver como líder aqui. Aí, em uma bela tarde, numa reunião com advogado e tudo da Pastoral Indigenista (da Arquidiocese de Fortaleza), todo mundo ficou conversando e cochichando uns com os outros. Eu queria saber que cochichado era aquele, mas fiquei na minha. Quando dei fé um perguntou: “Quem vai ser o cacique?” Todo mundo ficou olhando para mim, aí disseram: “A Pequena”. Eu já tinha 11 anos de trabalho para a aldeia, mas disse que não queria. Eu disse três vezes que não queria. Eles insistiram, insistiram e persistiram até que eu caí, bem molezinha, e disse que aceitava. Mas eu disse: “Não sei o que vou fazer, porque o cacique morreu e não disse o que se fazia na cacicagem. Se eu fizer coisa boa, bem. Se não fizer, não é problema meu, porque vocês insistiram”.

 A senhora se arrependeu de ter aceitado esse pedido do seu povo?
PEQUENA - Não, nunca me arrependi. Até hoje eu não me arrependi do encargo que eu peguei. Eu passei por muitos altos e baixos. Fui muito discriminada por ser uma mulher. E por ser uma mulher, ainda por cima, que não tinha letra. Só não dizia que era analfabeta porque eu sabia assinar meu nome. Mas eu não tinha letra pra pegar um livro, um documento e ler. Eu não me arrependo porque, depois que eu assumi a cacicagem, eu quero ver até o fim, até eu tombar e o Pai-Tupã me levar. Nada faz eu me arrepender. Eu sofro, passo dificuldade, sou discriminada, mas eu não me arrependo de ter aceitado ser cacique.

 Você disse que já sofreu discriminação por ser uma mulher cacique. Qual foi a primeira vez que a senhora percebeu que estavam agindo com preconceito com a senhora?
PEQUENA - Foi na primeira vez que viajei para Brasília. No dia 6 de março, eu recebi a missão de ser cacique. No dia 12, eu botei o pé no mundo com a cara e a coragem. E sem dinheiro. Era um encontro para aprovar o Estatuto do Índio, que até hoje ainda não foi aprovado. Eu saí, fui numa caravana de índio. Antes, paramos em Minas Gerais. Lá, eu fui discriminada pelos homens do Sul e do Norte. Eles disseram que mulher só servia para cama e pé de fogão. Quando eles terminaram de dizer, eu pedi a fala e disse que não era como eles pensavam. Mulher tinha vindo ao mundo para se igualar a eles. Só não pode é passar, mas igualar ombro a ombro a mulher pode. A mulher tem talento. É mais forte do que o homem. A mulher é uma pessoa viva, porque dá fruto. Eu disse que eles não podiam dizer aquilo comigo porque todos eles tinham saído de uma mulher. Eu fiz um sermão com eles. E depois eles ficaram conversando um com o outro. Acho que pensaram assim: “Vamos ver se ela é boa mesmo”. Eles fizeram um teste comigo, mas não serviu de nada. Eles me deram um copo de suco e eu não senti nada. Depois bateram cada um no ombro do outro e disseram: “Acabou com a da roça, amanhã a gente arrasta ela pra Brasília junto com nós”.
 O que tinha nesse suco?
PEQUENA - Não sei. Era um suco verde. Até hoje eu estou por saber o que era esse suco verde que eu tomei deles.

 A senhora falou para eles que a mulher pode se igualar aos homens. A senhora sempre teve essa consciência ou foi o tempo como líder da aldeia que lhe mostrou isso?
PEQUENA - Toda vida eu tive essa consciência. A mulher ela não deve viver só viver para cama e pé de fogão. Até porque, quando eu era mulher nova, antes de ser “lídera”, minha mãe nunca me deixou sem trabalhar. Eu era caçula. Ela podia ter me criado em berço de ouro, mas ela me botava no trabalho. Com sete anos de idade, eu tava no rio pescando mais ela, fazendo tudo o que eu pudesse fazer. Eu arrancava caranguejo nos mangues também. Eu fui vendo que a mulher não podia viver só esperando pelo homem. Eu trabalhava de enxada, eu fazia lastro de feijão e de milho, de tudo que se tinha na roça. Fui vendo que aquilo ali — já que eu não podia viver com a caneta e o papel na mão — era meu estudo. Eu vivia trabalhando para mim. Eu tirava espinho, murici, castanha. E assim eu vivi a minha vida. Eu não precisava andar pedindo nada a ninguém. A minha força sempre deu para eu trabalhar.
 Até os 16 anos, a senhora morou longe da tribo. Nesse tempo, a senhora se viu como uma não índia?
PEQUENA - Não. Os índios sempre estiveram junto com nós. Não passava um mês longe dos meus parentes. Eles vinham pegar caranguejo, tirar siri, búzio, ostra lá onde a gente morava… Sempre eles estavam lá. A gente não perdeu contato. Eu não me criei junto deles, mas não perdi o contato. É tão provado que me casei aos 16 anos (com um índio da aldeia) e até hoje moro aqui.

 Até os anos 1980, a tribo Jenipapo-Kanindé não tinha contato com não índios. Como foi essa aproximação com os brancos?
PEQUENA - A gente morava num paraíso que passou a ser um abismo. Passado um tempo, esse mesmo abismo veio voltando como paraíso de novo. Vieram uns alunos da Uece (Universidade Estadual do Ceará) e fizeram uns estudos com a gente por quatro anos… Nos pegavam da forma que a gente vivia. Nesse tempo, não importava se tava vestido, se não tava. Não tinha isso de estar bem vestido. As crianças de 10 anos pra baixo eram tudo nuazinha. As meninas, quando cresciam os peitos, ainda andavam nuas. Mas aquilo era uma inocência tão grande que ninguém nem percebia. Para nós, era normal.
 Mas por que virou um abismo?
PEQUENA - Porque os índios perderam essa inocência de viverem nuzinhos. Na hora que esse pessoal começou a chegar aqui, eles se sentiram agredidos, porque nós somos a própria natureza. Nós não vivemos mais nessa situação, porque estamos sendo vigiados 24 horas pelo homem não índio. Eles ficavam verificando o jeito que a gente vivia. Se não fosse isso, a gente vivia da mesma forma. O abismo foi esse. Os índios começaram a se vestir, começaram a cortar o cabelo. Antes, todo mundo tinha o cabelo grande, tanto a mulher como o homem. O cabelo do homem era cortado com casco de coité. Do jeito que você vê os índios da Amazônia, eram os índios do Jenipapo. Nesse tempo, a gente era conhecido como os “cabeludos da Encantada”.

 E a vida aqui, como era nesse tempo?
PEQUENA - As casas eram todas de palha. A gente amanhecia o dia com a panela de peixe no fogo, cozinhando. Os beijus já estavam feitos para comer com peixe. A gente esmagalhava o beiju num prato de barro e comia. Não tinha fogão a gás, era no chão. A gente sentava em esteira de junco e tomava café em uma cumbuca de coco. Quando acabar, os homens iam trabalhar. As mulheres iam varrer a casa, ia trabalhar de almofada (renda), iam pra lagoa lavar roupa, colher castanha… A nossa vida era essa. Quando esse pessoal chegou (os não índios), eles viram tudo isso. Eles vinham tão de mansinho que tiravam fotos da gente e ninguém nem percebia.
A senhora tem saudade desse tempo?
PEQUENA - E muita. Era uma vida boa, tranquila. A gente não vivia nessa correria de ir pra um canto e outro. A gente se deitava no terreiro, fazia uma fogueira fora da casa, passava horas e horas vendo a lua clareando. Era um paraíso. Se juntavam três ou quatro pessoas numa roda de conversa e os meninos brincando ao redor da fogueira. Era bom demais. Nem parece hoje. Hoje, é todo mundo na televisão. Todo mundo no som. Sábado e domingo é um papoco de som tão grande aqui…

 Agora vamos falar da senhora como cacique. Já são 21 anos como líder da aldeia, a senhora se orgulha de algum trabalho que realizou pela tribo?
PEQUENA - Eu não tenho orgulho. Eu tenho a sensação de felicidade. Acho orgulho uma palavra muito pesada. Me sinto feliz porque eu peguei esse povo ainda sem entender as coisas. Eles não tinham sabedoria de nada. Quando eu comecei a trabalhar em defesa deles, eles mudaram. Eu me sinto feliz por esse lado. Eles são pessoas que já estão entendendo um pouco da convivência indígena e sabem que ser índio não é só ser índio. É preciso ir mais além. Os índios precisam saber dos seus direitos. Hoje eu já sei que eles podem ir atrás do que é deles. Quando eu comecei, eram só 17 famílias. Hoje, são 120. Deu um pulo muito grande. Eu já sinto que, mesmo tendo entrado o progresso aqui nesse lugar, com toda a discriminação que a gente passou na vida, hoje a gente está mais preparado. Temos escola (cujos indígenas são professores), energia, água, galpão de artesanato, museu, posto de saúde e Cras (Centro de Referência da Assistência Social) para o índio. São coisas que vieram como fruto dessa mulher aqui.
 Existe ainda algum outro benefício que a senhora tem vontade de trazer aqui para aldeia?
PEQUENA - Eu tenho muita vontade de trazer um projeto para as mulheres daqui, para dar fonte de renda. Para as mulheres trabalharem de costura ou de artesanato. Para elas aprenderem além do que elas já sabem, para ver o produto ser vendido lá fora. Quem sabe até ser exportado… Elas precisam de um trabalho para ter a vida livre, para não viver encabrestadas na cabeça do branco. Hoje, a gente tem escola, mas as índias e os índios vivem encabrestados. Eles trabalham pro Governo. Sei que tem carteira assinada, mas a pessoa vive encabrestada 24 horas…

 E sobre a demarcação da terra dos Jenipapo-Kanindé? Hoje essas terras estão demarcadas, mas como foi essa luta?
PEQUENA - Quando fui em 1995 a Brasília, saí com essa vontade na cabeça. Eu ia cobrar da senhora Funai (Fundação Nacional do Índio) o nosso estudo (das terras). Quando cheguei lá, eu falei para mais de 5 mil pessoas. Não é mole uma analfabeta sair de casa, nunca ter pegado num microfone e dizer assim: “Senhora Funai, não vim visitar Brasília. Eu vim por necessidade do meu povo”. Dei meu recado bem dado e depois eles me garantiram que iam mandar alguém. No dia 25 de novembro de 1997, a Funai caiu aqui dentro. Eles fizeram esse estudo. Onde tinha tapera de índio, virou nossa terra. Foram 1.734 hectares de chão. A gente teve o índio e a terra estudados. Depois de dois anos (do estudo), eles voltaram e trouxeram a notícia que nós estávamos sendo um povo reconhecido. Nossa terra foi delimitada. Isso em 1999, no poder do (ex-presidente) Fernando Henrique Cardoso. Quando foi em 2004, no poder do (ex-presidente) Lula, ela foi reconhecida oficialmente. Em 2011, a gente teve a notícia que a terra foi demarcada.
 Foi uma felicidade grande?
PEQUENA - Muito grande. A gente fez até um toré (dança indígena) animado. Foi uma festa bonita. Agora, só falta homologar, desentrusar, registrar, carimbar e assinar a terra. Ainda falta um bocado. Ela só está demarcada. Ainda falta é coisa e a luta não pode parar.

Depois que a senhora se tornou a líder aqui da aldeia, a relação entre os homens e as mulheres mudou?
PEQUENA - Mais ou menos. Toda vida eles gostaram de respeitar as mulheres. Nunca foram muito rigorosos não. Não vou dizer que não existe. Claro que existe. Mas a maioria é da paz com suas esposas. Todo mundo já entendia que a mulher não é aquele bicho brabo do mato. Eu achei os homens do Sul e do Norte mais rigorosos com as mulheres.
 Tem algum sonho da senhora que não se confunde com um benefício para a tribo? A senhora tem sonhos pessoais?
PEQUENA - Bom, meu sonho pessoal é terminar meus estudos. Esse é meu grande sonho. E eu confio no Pai-Tupã que eu vou realizar meus estudos e terminar meu segundo grau. Eu já estou no primeiro ano (do Ensino Médio). Devagarzinho, eu chego lá.

 Por que o estudo é tão importante para a senhora?
PEQUENA - Na minha vida, eu nunca tive oportunidade de estudar. A coisa que eu mais tinha vontade no mundo era aprender a ler e escrever para, quando eu pegar um documento, eu saber o que foi acertado nele. Se ele era bom ou se era do mal. Eu tenho curiosidade de saber as leis. Meu sonho é ler as leis e saber o que elas marcam pros índios… Eu queria pegar um documento desse e ler todinho para todo mundo ver. Essa vai ser a maior felicidade minha. Por isso, eu estou estudando.
 Quando o cacique anterior morreu, não havia ninguém preparado para assumir esse posto. A senhora está preparando alguém para assumir seu lugar?
PEQUENA - Eu já preparei. É minha filha mais nova. Se chama Juliana. Eu peguei ela e outra filha e pedi para assumirem meu encargo. Desde 2010 elas já estão no caminho. Quando eu for embora, elas podem realizar tudo o que eu deixei aqui na terra. A Juliana foi até batizada. Já é considerada cacique, mas ela disse que não quer assumir enquanto eu estiver viva.

 Para finalizar, quero que a senhora explique o que é ser índia?
PEQUENA - Ser índio é coisa maravilhosa. O índio ele vem da própria natureza. Ele não é inventado. Ele é nascido e criado. O índio é a pessoa que respeita a tradição, a convivência, a sua vida naquele lugar junto uns aos outros. O índio ele respeita a natureza. Não vive devastando a natureza. Se ele puder cada vez mais preservar, é melhor. Esse é o índio de verdade. Ele nasce e se cria na natureza, pegando o gosto e o cheiro da natureza todo dia, pisando na mãe-terra sem ter nojo. O índio é tudo na minha vida e tudo que existe na natureza é o índio. E nós não podemos negar isso, porque senão estamos negando a nós próprios.

Perfil
Maria de Lourdes da Conceição Alves é o nome de batismo, mas todo mundo a tem como Pequena. O apelido ganhou da mãe, ainda na infância. Nasceu em 25 de março de 1945, na região do Riacho Saco do Marisco, no município de Aquiraz, localizado a 32,3 km de Fortaleza. Pequena é filha da tribo Jenipapo-Kanindé, onde criou os 16 filhos. É a primeira mulher cacique do Ceará de que se tem registro. Ela diz ser também pioneira no Brasil. 

“Índios perderam a inocência de viverem nuzinhos. Não vivemos mais assim, pois somos vigiados 24 horas pelo homem não índio”



“Meu sonho é terminar os estudos. A coisa que mais tinha vontade era aprender a ler e escrever para pegar um documento e saber o que foi acertado nele”

Fonte: O Povo

Secretário do Meio Ambiente de Aquiraz se reúne com Arthur Bruno


Na última sexta-feira 19, o Secretário de Meio Ambiente, Urbanismo, Desenvolvimento Agrário e Recursos Hídricos Giliardo Sampaio, juntamente com sua equipe técnica, estiveram com o Secretário de Meio Ambiente do Estado (SEMA) Arthur Bruno.

Na oportunidade diversos assuntos foram abordados, como a parceria no desenvolvimento de projetos na área da Educação Ambiental e a participação do município através de sua equipe técnica em cursos e formações na área de licenciamento ambiental. Outro ponto forte do encontro foi a conversa com a Coordenadora da Biodiversidade da SEMA e gestora da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pacoti, Dra. Luzilene, onde a equipe tratou parcerias que envolvem a referida APA.

O Secretário Arthur Bruno colocou-se à disposição do município de Aquiraz e espera poder contribuir para o sucesso da nova administração.


Mais Informações:
Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo,
Desenvovimento Agrário e Recursos Hídricos
Fone: 85 3361.1834

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Ulisses Guimarães morreu a poucos quilômetros de onde avião com Teori Zavascki caiu


Ontem, quinta 19 de janeiro  morreu, em misterioso acidente aéreo, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato do STF. O local do acidente fica a poucos quilômetros de onde, em 1992, Ulisses Guimarães também morreu.

As circunstâncias foram similares. Guimarães estava em um helicóptero que, sem razões muito claras, acabou caindo em Angra dos Reis. Seu corpo nunca foi encontrado, mas todo o restante da tripulação, inclusive sua esposa, faleceu.
O voo com Teori caiu na tarde desta quinta 19, na região de Paraty, que fica praticamente ao lado de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O voo partiu de São Paulo.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Autoridades permitem que Salão do Reino funcione dentro de prisão na Itália.

                                            Prisão de Bollate


ROMA — Reconhecendo a importância do serviço comunitário que as Testemunhas de Jeová fazem, oficiais de uma prisão na cidade de Bollate, que fica perto de Milão, providenciaram uma sala bem grande para que as Testemunhas de Jeová usem como Salão do Reino, que é seu local de adoração.
Massimo Parisi, diretor da prisão, explicou que a prisão de Bollate foi construída com o objetivo de reabilitar os prisioneiros. Ele disse: “Um dos nossos objetivos é ter certeza de que os detentos vão recuperar a esperança e, para conseguir isso, usamos vários métodos. E acreditamos que aprender sobre Deus é algo que ajuda bastante.” Já faz 13 anos que as Testemunhas de Jeová podem oferecer cursos bíblicos gratuitos aos prisioneiros. Massimo disse o seguinte sobre os resultados: “Por muitos anos, as Testemunhas de Jeová têm cooperado com a gente, e o esforço que elas fazem pra ensinar a Bíblia tem resultado em muitas mudanças positivas em alguns prisioneiros. . . . Pensando nisso, achamos que seria uma boa ideia reservar um lugar para as Testemunhas de Jeová ajudarem os detentos o máximo possível.” Nos últimos meses, em duas ocasiões, mais de 100 detentos assistiram às reuniões das Testemunhas de Jeová.
 
Christian Di Blasio, representante das Testemunhas de Jeová na Itália, disse: “Ficamos muito felizes que os oficiais da prisão de Bollate criaram um local de adoração dentro da prisão, facilitando assim o nosso trabalho. Esperamos que as autoridades continuem cooperando para que possamos ajudar os detentos a se beneficiarem do nosso programa de educação bíblica, que atende às necessidades espirituais dos prisioneiros.”
Contatos para a mídia:
Internacional: David A. Semonian, Departamento de Informações ao Público, 1-718-560-5000
Itália: Christian Di Blasio, 39-06-872941

Fonte: JW.ORG

Prefeitura de Aquiraz está finalizand o recadastramento

Quem não comparecer terá o salário  suspenso, até a regularização.

Desde o último dia  04, a   prefeitura de Aquiraz já realizou o recadastramento  de  mais de 1.800 servidores de um total de cerca de 2.000 funcionários públicos municipais efetivos que deverão  ser recadastrados até amanhã,  dia 20.

 
Cerca de 15 funcionários estão de plantão na Escola Laís Sidrim Targino, o dia todo, a fim de receber e conferir a documentação, para depois protocolar a presença do funcionário, como estando em atividade em um dos diversos departamentos da prefeitura.


Os servidores que não se apresentarem até a data limite, terão o pagamento suspenso até  que regularizem a situação perante a secretaria de administração do município.


Outro fator a ser levado em conta, é que a normalização do funcionamento de todas as secretarias e seus departamentos, só poderá acontecer após o  término do recadastramento, pois o poder executivo precisa saber quem são e onde estão os funcionários com os quais poderá contar para que a administração pública nos próximos 04 anos funcione a contento, prestando o melhor serviço possível à população.





terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Primeira Sessão da Câmara de Aquiraz de 2017 vota projeto do executivo reduzindo 101 cargos comissionados


Na Primeira  sessão do poder legislativo de Aquiraz, nesta terça, 17,  foi anunciado, após a votação e aprovação a  composição das  comissões legislativas  permanentes para o biênio 2017 e 2018 , que ficaram assim formadas;

 Legislação, Justiça e Cidadania-Presidente , Airton Assunção (PMDB), Alexson Moreira Lemos(PPS) e membro, Ricardson Santana (P C do B)

 Orçamento , Fiscalização e Adm. Pública-Pres. Maurício Matos Pereira(PTN), Vice, Fco. Evandro de Freitas Cavalcante (PROS)  e Carlos César (PT), membro.

Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente- Pres. José Djailson de Sousa Silva, (PMDB), Vice Presidente, Valcídia Prado Pinheiro de Queiroz (PPS) e membro, José Ribamar Lima(PSL)

 Educação, Saúde e Assistência Social- Presidente, Ricardson Santana(PC do B), Vice, Airton Assunção(PMDB) e membro Alexson Moreira Lemos(PPS). 

Cultura, Desporto e Lazer-Presidente, Fco. Evandro de Freitas Cavalcante (PROS), Vice, José Ribamar Lima(PSL) e membro , José Djailson de Sousa Silva, (PMDB.

O Grande destaque  desta primeira sessão,  foi a votação  e aprovação em regime de urgência  da  mensagem de lei do poder executivo, enviada pelo prefeito Edson Sá, alterando a lei  sobre  o reordenamento administrativo, extinguindo 101 cargos e  alterando o valor de outros cargos, o que segundo o texto do projeto representará uma economia  de R$ 128.960,00 mensais aos cofres do município.
 
Outro assunto em pauta foi a coleta de lixo, quando os   vereadores Ricardson Santana e Maurício Matos solicitaram ao prefeito Edson Sá, que agilize o recolhimento do lixo que se acumula há vários meses em muitos pontos do município, ao mesmo tempo em que  reconheceram a justificativa do presidente Josimar de Castro que informou que o contrato com a empresa  responsável pela limpeza no município está sendo reavaliado e que a mesma ficou 06 meses sem receber na gestão anterior e por isso suspendeu o serviço.




Dia do Ceará comemorado em Aquiraz, nesta terça, dia 17

A manhã desta terça, 17, foi bastante festiva para as manifestações culturais e históricas do município de  Aquiraz.

O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, comemorou em Aquiraz os 218 anos de emancipação do Estado. A programação especial comemorativa ao Dia do Ceará foi aberta às 9 horas, na Praça Cônego Araripe, a Praça da Matriz, em cujos arredores se localizam ícones da cultura do município e do estado, como o   Museu Sacro São José de Ribamar, a Igreja Matriz de São José de Ribamar , a Casa do Capitão Mor e o  Antigo Mercado da carne, todos  circundados por casarios históricos que datam do século 19 e que foram visitados pelos participantes do evento, cuja data faz parte do calendário oficial do estado.
O evento teve  apoio da Secretaria de Cultura de Aquiraz que tem à frente o Secretário William Mendonça.

O Secretário de cultura do município William Mendonça, acompanhou todo o trajeto de visitação, ao lado da secretária adjunta do estado, Suzete Nunes.
Estiveram presentes representantes do governo do estado, o prefeito de Aquiraz, Edson Sá e grande parte do  seu secretariado.
A  programação  teve início com a abertura da solenidade, com a presença da secretária adjunta da Cultura do Estado do Ceará, Suzete Nunes, representando o  Fabiano dos Santos Piúba,  e de outras autoridades e convidados.
Ex- Prefeita Ritelza Cabral esteve presente

 A Banda de Música Municipal de Aquiraz executou os hinos da cidade e do Estado, seguidos do hasteamento das bandeiras de Aquiraz, do Ceará e do Brasil.

 A festa contou ainda  com o Coral e a Orquestra da ONG Tapera das Artes, localizada em Aquiraz, executando o Hino Nacional Brasileiro e outras músicas. O Coco do Iguape, um dos mais tradicionais grupos da cultura popular cearense, também participou com um número especial de suas danças.
Outra novidade foi a presença da Unidade Móvel do DETRAN-CE, trabalhando o importante tema, Educação no Trânsito, inclusive com instalação de uma maquete mostrando em miniatura importantes pontos de sinalização no trânsito.
Prefeito Edson Sá participou ativamente da palestra educativa do DETRAN e do plantio de mudas de árvores

A distribuição de 218 mudas de plantas, doadas pelo Parque Botânico do Estado, gerenciado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Ceará (Sema), e uma visita ao Museu Sacro São José de Ribamar fecharam a programação.

O histórico ex- vereador Pedro Brasil, ao lado da secretária Suzete Nunes
O Dia do Ceará

O dia 17 de janeiro faz parte do calendário oficial de eventos do Estado por meio da Lei nº 13.470, de 18 de maio de 2004, que instituiu a data comemorativa referenciando o dia em que o Ceará ganhou autonomia da Capitania de Pernambuco, em 1799, tornando-se administrativamente independente. A emancipação do Ceará foi garantida por Carta Régia assinada pela Imperatriz de Portugal, D. Maria I, em virtude do crescimento populacional e econômico que a antiga capitania do Ceará apresentava em 1799.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Governo do Estado decreta Aquiraz como município em situação de emergência


Do G1 CE





O Governo do Ceará decretou situação de emergência de Fortaleza e outras seis cidades da região metropolitana devido à seca, que já dura pelo menos cinco anos no estado. Além da capital, os outros municípios são Aquiraz, Eusébio, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú e Maranguape. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado da sexta-feira (13).



Com a inclusão dessas cidades, passou para 137 o número de municípios cearenses em situação de emergência por estiagem ou seca decretada pelo Governo do Ceará, o que representa 74,4% do território. De acordo com a Defesa Civil, até a última terça-feira (10), 17 destas cidades aguardavam o reconhecimento pelo Governo Federal.


O reconhecimento da situação de emergência garante a continuidade das ações emergenciais implementadas no estado para atendimento da população afetada pelo pela falta de água. Além disso, permite que as Prefeituras solicitem o apoio do Governo Federal para o restabelecimento imediato dos serviços essenciais, como o abastecimento de água.
Para pedir os recursos, é preciso mandar um plano detalhado indicando qual é a necessidade para o repasse de verbas que é feito por meio do Cartão de Pagamento de Defesa Civil.


Com a situação reconhecida, as cidades passam a contar com linhas emergenciais de crédito para amenizar as perdas econômicas nas áreas atingidas pelo período de seca, com a renegociação de dívidas agrícolas e expansão dos programas como o Garantia-Safra, Operação Carro-Pipa e Bolsa-Estiagem.


Situação hídrica
Os reservatórios do estado acumulam 6,5% da capacidade total, entre os 153 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). A capacidade de armazenamento é de 18,64 bilhões m³, mas apresentam volume total de 1,20 bilhão m³.
Do total de açudes, 35 estão completamente secos.



O volume de água das bacias está distribuído: Litoral (25,52%), Coreaú (25,42%), Serra da Ibiapaba (13,55%), Alto Jaguaribe (12,68%), Metropolitanas (9,96%), Acaraú (6,84%), Salgado (8,47%), Médio Jaguaribe (4,61%), Banabuiú (1,76%), Curu (1,42%), Sertões de Crateús (1,31%) e Baixo Jaguaribe (0%).

O que é ser Jornalista/ O que faz, Como Faz/ Saiba Mais

De certo modo hoje com o advento da Internet, a maioria  da humanidade atua como jornalistas, em maior ou menor grau, pois jornalismo é a atividade que consiste em buscar informações e divulgá-las, e assim as redes sociais, blogs, sites, etc... tornaram quase todos, propagadores de informações,  porém o que é ser um jornalista profissional ?



A informação é o objeto de trabalho do jornalista. É ele quem trabalha as notícias que acompanhamos na TV, no rádio, nos jornais, nas revistas, na Internet e em outros veículos de comunicação. Seu trabalho se dá tanto nas ruas, na coleta de dados, apuração de fatos, entrevista de fontes (pessoas adequadas para falar sobre determinado assunto), quanto nas redações de jornais ou revistas, na escrita e revisão de notícias, reportagens, artigos, resenhas, críticas e, ainda, na elaboração de pautas, que é a escolha dos assuntos a serem cobertos.
O profissional da área pode também exercer as funções de editor, coordenando o material a ser divulgado em jornais (impressos ou não); chefe de reportagem, que coordena os repórteres e distribui as pautas; ombusdman, que avalia o teor noticioso do jornal; revisor, que verifica a correção dos textos escritos, e produtor, que reúne os elementos para elaboração de matérias e contata os entrevistados.
Há ainda as opções de atuação como repórter fotográfico, locutor, apresentador ou âncora (que comenta notícias e chama repórteres para entrada ao vivo), webdesigner (elaboração de sites) e assessor de comunicação ou assessor de imprensa. O assessor de imprensa promove contato entre instituições e mídia através da elaboração de releases (notícias a serem enviadas aos meios de comunicação), assistência a repórteres, agendamento de entrevistas coletivas, dentre outras atividades. Já o assessor de comunicação tem uma atuação mais ampla, coordenando os trabalhos de assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e relações públicas de empresas e instituições. Como consultor, o jornalista pode prestar serviços para empresas e entidades.

O que estuda

Para ser jornalista é necessário ler muito e acompanhar os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo. O futuro profissional deve estar antenado em temas como política, economia, cultura, ciência, tecnologia e esportes.
Na universidade, disciplinas como História do Jornalismo Brasileiro, Planejamento Gráfico, Fotojornalismo, Radiojornalismo, Telejornalismo, Jornalismo Impresso e Jornalismo na Internet recheiam a integralização curricular.
Embora a rotina da profissão exija conhecimento amplo, saberes específicos são valorizados, daí a importância de estudos de pós-graduação. Dentre as especializações possíveis estão: Jornalismo Econômico, Jornalismo Esportivo, Jornalismo Cultural, Jornalismo na Internet e Jornalismo Científico.

Área de atuação/Mercado de trabalho

Jornais, revistas, TVs, rádios e agências de notícias são os tradicionais locais de trabalho do jornalista. O mercado de trabalho é muito concorrido, o que não quer dizer que não existam boas oportunidades. Um campo promissor é o do jornalismo na Internet, na produção de material para sites, blogs e mídias sociais.
Uma alternativa às redações são as assessorias de comunicação ou de imprensa em órgãos públicos, empresas, sindicatos, entidades de classe e ONGs, que têm contratado muitos profissionais. Novos postos vêm sendo abertos com a criação de canais de TV. Outras opções são atuar como freelancer, produzindo materiais de forma esporádica para assessorias, jornais e revistas, ou a docência em universidades.

Brasileira flagrada com drogas nas Filipinas pode ser condenada a 40 anos de prisão


Deve ser em março o julgamento de Yasmin Silva, a brasileira que está presa nas Filipinas sob acusação de tráfico de drogas. Ela pode pegar até 40 anos de prisão. A política do presidente filipino Rodrigo Duterte contra as drogas é severa. Nessa segunda-feira (16), ele disse que se a situação do tráfico no país se agravar, pode declarar até a lei marcial. 

Yasmin Fernandes Silva, de 20 anos, está desde outubro em uma penitenciária na cidade de Manila. Ela foi presa em flagrante, quando desembarcava no aeroporto da capital filipina, com 6,2 gramas de cocaína escondidos em um travesseiro.
A viagem começou em São Paulo, no dia 14 de outubro. O voo fez uma escala em Dubai, nos Emirados Árabes, para só depois chegar à capital das Filipinas. Segundo as autoridades, ela foi presa logo depois do pouso e confessou o crime.   
O caso está sendo acompanhado de perto pela embaixada do Brasil em Manila, que está prestando assistência e indicou um advogado para defender Yasmin. As autoridades consulares também a visitam regularmente na prisão.

Saúde de Aquiraz promove encontro de boas vindas aos seus profissionais e colaboradores

A Secretaria de Saúde de Aquiraz promoveu  na última quinta-feira (12) uma reunião com todos os profissionais da atenção básica do município. 

 
O encontro teve como objetivos dar as boas vindas aos profissionais, enfermeiros, dentistas, médicos e representantes dos agentes de saúde, apresentar as diretrizes propostas para a organização da atenção básica e a situação da saúde de Aquiraz, apresentar as ações que deverão ser implementadas e informar algumas regras que nortearão a organização do serviço. 
 
Na ocasião, os profissionais tiveram a oportunidade de expor dificuldades enfrentadas e também ações bem sucedidas que deverão ser compartilhadas em outros momentos.
 
O Prefeito Edson Sá e a Secretária de Saúde Dra. Paola de Borba mesmo diante dos problemas encontrados nesse início de gestão, estão confiantes que desenvolverão um grande trabalho para ofertar a todos os aquirazenses um atendimento de qualidade na área mais importante para o ser humano, que é a saúde.
 
 
Mais informações:
Secretaria de Saúde
Telefone: (85) 3361.1844

Profetas da chuva fazem previsões e são otimistas sobre o inverno cearense em 2017

Em Quixadá, dezenas de homens e mulheres que cresceram lendo a natureza discutem sobre a possibilidade de chuvas no Ceará em 2017. É o 21º Encontro dos Profetas da Chuva, que este ano enfrenta a ansiedade de um possível sexto ano de seca severa no Estado. De acordo com as apresentações deste sábado, a quadra chuvosa será positiva, mas ainda em intensidade insuficiente para recarregar os reservatórios. 








O encontro começou emocionado. O falecimento de um dos mais velhos profetas, Seu Antônio Lima, levou lágrimas aos participantes da tradicional festa. Depois de cinco anos sem chuvas que consigam dar alívio ao cearense - principalmente o sertanejo - os profetas são otimistas. A lua e a composição de astros que a envolvem são um dos principais meios que a natureza escolhe para ser traduzida. Mas tem também o movimento dos ventos, as andanças dos animais, os formatos das plantas...

O profeta Josué disse que observa a estrela Dalva e, de acordo com seu movimento, é capaz de prever chuvas para o Ceará este ano. “A estrela está voltando para o Norte, isso significa que vai ser bom inverno”, ressaltou. Ele contou que acompanhou a vinda da estrela do Norte para o Sul. “Teremos bom inverno e muitas chuvas”, reforçou. 

Para Elismar, 2017 foi um ano difícil de prever. Mesmo assim, os astros puderam lhe mostrar que o Estado terá precipitações localizadas a partir da segunda quinzena de fevereiro, se intensificando nos meses de março e abril. “Deus me permitiu ver os astros”, frisou.
 
Célio de Assis, outro profeta de Quixadá, observa a carnaúba. Segundo suas observações, vai ter chuva nesse ano.

"É um nível de conhecimento importante. Baseado na observação da natureza. Todo conhecimento tem sua validade e deve ser reconhecido. E esse é um evento de cultura popular muito importante para o Ceará", disse o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, João Lúcio de Farias.

Na próxima quarta-feira, dia 18, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgará o primeiro prognóstico de chuva no Ceará para 2017. 
 

FUNCEME vai elaborar a previsão climática em Workshop Internacional realizado nos dias 16 e 17 e divulgará dia 18.
Já tem data marcada a divulgação do prognóstico da quadra chuvosa de 2017 no Ceará. Será no dia 18 de janeiro, em coletiva de imprensa marcada para as 9h30, no Palácio da Abolição. A previsão para o acumulado de chuvas no trimestre fevereiro-março-abril será elaborada durante o XIX Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino, a ser realizado nos dias 16 e 17 de janeiro de 2017, na Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). 

Participam do Workshop pesquisadores da Funceme, de agências meteorológicas de outros estados do Nordeste, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) e de agências internacionais, além da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Federal do Ceará (UFC).  

O prognóstico será apresentado na coletiva do dia 18 pelo presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins, e apresentará as probabilidades de cada uma das três categorias (abaixo, em torno e acima da média histórica) referentes ao acumulado de precipitações nos três primeiros meses da quadra chuvosa. Em fevereiro, a Funceme elabora e divulga novo prognóstico fazendo referência aos meses de março, abril e maio. 


Redação O POVO Online com informações da repórter Eduarda Talicy, enviada a Quixadá e site da FUNCEME.

 

Dia do Ceará será comemorado em Aquiraz, nesta terça, dia 17

A data faz parte do calendário oficial do Estado.


A lei estadual determina a realização anual de um evento oficial em Aquiraz, primeira capital estado, por ocasião da data. Além disso, órgãos e entidades da administração estadual, assim como as escolas da rede pública estadual de ensino, devem promover o Dia do Ceará. 

O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, comemora na terça-feira (17), os 218 anos de emancipação do Estado. A programação especial comemorativa ao Dia do Ceará será realizada no município de Aquiraz, primeira capital do Estado, com abertura oficial às 9 horas, na Praça Cônego Araripe, a Praça da Matriz, em cujos arredores se localiza um dos equipamentos da Secult, o Museu Sacro São José de Ribamar. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura de Aquiraz que tem á frente o Secretário William Mendonça.
Às 9h a programação festiva do Dia do Ceará terá início com a abertura da solenidade, com a presença do secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba, de outras autoridades e de convidados. A Banda de Música Municipal de Aquiraz executará os hinos da cidade e do Estado, seguidos do hasteamento das bandeiras de Aquiraz, do Ceará e do Brasil.
Na sequência, a festa contará com o Coral e a Orquestra da ONG Tapera das Artes, localizada em Aquiraz, executando o Hino Nacional Brasileiro e outras músicas. O Coco do Iguape, um dos mais tradicionais grupos da cultura popular cearense, também realizará apresentação especial, às 10h.
A distribuição de 218 mudas de plantas, doadas pelo Parque Botânico do Estado, gerenciado pela Secretaria do Meio Ambiente doEstado do Ceará (Sema), e uma visita ao Museu Sacro São José de Ribamar encerram a programação.
O Dia do Ceará
O dia 17 de janeiro faz parte do calendário oficial de eventos do Estado por meio da Lei nº 13.470, de 18 de maio de 2004, que instituiu a data comemorativa referenciando o dia em que o Ceará ganhou autonomia da Capitania de Pernambuco, em 1799, tornando-se administrativamente independente. A emancipação do Ceará foi garantida por Carta Régia assinada pela Imperatriz de Portugal, D. Maria I, em virtude do crescimento populacional e econômico que a antiga capitania do Ceará apresentava em 1799.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Prefeitura de Aquiraz suspende todas obras em andamento


A Prefeitura  de Aquiraz, seguindo orientação do prefeito Edson Sá, suspendeu todas as obras  que envolvem  infra estrutura públicas em andamento  no município.

O objetivo é realizar uma inspeção in loco por equipes  da secretaria de Infra Estrutura, comandadas pelo secretário da  pasta, Carlos Augusto Matos Pires, no  sentido de tomar pé de tudo que está acontecendo nas obras, se tudo está sendo feito conforme as licitações e contratos em vigência, segundo a legislação atual, se as empresas estão cumprindo tudo o que foi acordado ou se há necessidade de ajustes para que os cofres do município não venham a sofrer nenhuma  perda.

Zé Gerardo diz que não briga por cargos


‘’Eu não brigo por cargos, nem por espaço na administração. Eu tenho o dever de trabalhar pelo meu município’’. Foi, assim, que o ex-prefeito e ex-deputado federal José Gerardo Arruda (PMDB) reagiu ao ser abordado sobre desentendimentos com o prefeito de Caucaia, Naumi Amorim (PMB).
Naumi teria se recusado a nomear um aliado de Zé Gerardo para o comando do Instituto de Meio Ambiente (IMAC). Ao lado da filha e vice- prefeita Lívia Arruda (PTB), Zé Gerardo c visitou o Complexo Industrial do Pecém, a ampliação da área destinada as empresas dos polos calçadista e metal-mecânico que irão se instalar na Zona de Processamento e Exportação (ZPE).
Fonte; Ceará Agora

Inhamuns: Prefeitura de Tauá passará por auditoria nesta quinta

Chega nesta quinta-feira (12) em Tauá, uma equipe da Ação Cearense de Combate a Corrupção e a Impunidade. O objetivo é realizar auditorias em secretárias do município.
O foco será direcionado para as obras paradas e obras não realizadas pela prefeitura da cidade. 


E mais: O Governador do Ceará, Camilo Santana, liberou sete ambulâncias para a região dos Inhamuns.