quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Justiça quer que socialite quite dívida antes de doar a Lula; 'perseguição', diz ela

A Justiça de São Paulo determinou que Roberta Luchsinger, herdeira de um ex-acionista
do banco Credit Suisse, pague o que deve a uma loja de decoração antes de pensar em
doar dinheiro a alguém. Ela havia prometido presentear Luiz Inácio Lula da Silva com
 o equivalente a R$ 500 mil depois que o ex-presidente foi condenado e teve os bens
 bloqueados por decisão do juiz Sérgio Moro. Depois da decisão, a socialite postou
 em sua página do Facebook que vai "dobrar a doação".

A ordem foi dada pelo juiz Felipe Albertini Nani Viaro, da 26º Vara Cível, que deferiu
o pedido de uma loja de decoração para a execução imediata de uma dívida.
O estabelecimento comercial cobra R$ 62 mil da socialite, que teriam ficado pendentes
após a venda de móveis.
O magistrado diz que considerou as “declarações públicas” de Luchsinger e o plano
 dela de ajudar financeiramente Lula para chegar à decisão de exigir a quitação do débito.
 “Advirta-se, ainda, que deverá abster-se de qualquer ato de disposição graciosa dos
bens até que pague a integralidade da dívida”, ressaltou.
De acordo com a sentença, Luchsinger tem ainda um prazo de dez dias para “indicar
 bens passíveis de penhora, sob pena de se considerar praticado ato atentatório à dignidade
da Justiça, sujeito a multa no valor de até 20% do valor atualizado do débito em execução”.
A socialite, como noticiou o jornal Folha de S.Paulo, lançou um movimento de apoio financeiro
ao ex-presidente após ele ter quase R$ 10 milhões em planos de previdência e contas
bancárias bloqueados pela Justiça com a condenação no caso do triplex do Guarujá.
 Luchsinger afirmou que doaria cerca de meio milhão de reais ao petista em dinheiro, joias,
 roupas e acessórios de grife que, segundo ela, poderiam ser justamente penhorados.

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