quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Prefeito eleito de Caucaia já enfrenta conflitos políticos

A pouco mais de um mês para assumir o comando administrativo de Caucaia, o prefeito eleito Naumi Amorim (PMB)  gerencia os primeiros conflitos na base política que o levou a ganhar a eleição no segundo turno. Duas frentes estão abertas: a composição do secretariado e a disputa pela Presidência da Câmara de Vereadores.

Dos 23 vereadores, 16 foram eleitos pelos partidos que apoiaram Naumi Amorim no primeiro turno. Sete se elegeram pelas siglas que deram sustentação a candidatura de Eduardo Pessoa (PSDB). Os aliados de Naumi garantem, porém, que contam com votos de vereadores eleitos ao lado de Eduardo Pessoa.
A escolha do presidente e dos membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal serão feitas no dia primeiro de janeiro de 2017 e, nesse momento, são, pelo menos, cinco pré-candidatos. A briga pelos cargos da Mesa Diretora vem gerando o chamado fogo amigo na base de Naumi, que tem participado diretamente das articulações políticas.
Um dos nomes mais identificados com Naumi Amorim é a vereadora Natércia Campos (PMB) herdeira política da família Campos e com quem Naumi teria compromisso para a direção do Legislativo Municipal. O cargo é cobiçado, também, pelo vereador Ricardo Cordeiro (PMB), que integra o grupo do ex-prefeito José Gerardo Arruda, pai da vice-prefeita eleita Lívia Arruda (PTB).
Dois nomes identificados com a administração Washington Gois (PROS) Kiko do Cazuza (PMB) e Pastor Dalmácio (PPS),  entraram na corrida pela Presidência da Câmara Municipal. Kiko foi líder do Governo na Câmara e, no mês de julho, oficializou o rompimento com o grupo do prefeito Washington Gois e se aliou a Naumi Amorim. Dalmácio foi secretário de Gois e ficou no palanque de Eduardo Pessoa.
Paralela a corrida pela Presidência da Câmara de Vereadores, Naumi Amorim tenta acalmar os aliados que querem cargos no primeiro escalão da administração. São muitos nomes para poucas vagas e Naumi já foi advertido que, ao assumir a Prefeitura, precisará impor a austeridade, com redução de cargos de confiança e extinção e fusão de secretarias para ganhar  fôlego financeiro, evitando, assim, o descontrole de gastos.

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